segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ventilador


As pás que giram
cumprem o que a física determina
Ar, gás, matéria...
que artificialmente simula a brisa
As pás giram impulsionam o que a vida precisa
Ar, gás, essência...
que naturalmente estimula alvéolos e bronquíolos
As pás que giram
escondem a mente de um homem
Ar, gás, sem romance
Um engenho que aqui faz
o que a natureza não é capaz...
Brisa infame,
repleta de monóxidos,
dióxidos e tudo mais
que as pás são capazes de arrastar...

Curitiba-PR 27/11/1998 – 21h00min Acrótona Sopas e Pizzas Sobre o ventilador pendurado no alto da parede, sobre as janelas, ao som de Leo Jaime, um hit do início da década de oitenta.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tempo!

Gasto meu tempo num esforço contumaz de ensinar... 
Gasto meus dias em busca de trilhas para guiar... 
Gasto meu tempo e não tenho tempo para gastar o que tenho de precioso meu tempo!!!
Curitiba-PR 19/07/1999 – 20h20min Acrótona Sopas e Pizzas Sem comentários!!!

domingo, 31 de outubro de 2010

Magic & Dream


Atmosfera, nada a haver com o que se espera de romântico compensada pelos versos velho oeste e luzes cores mil 
As silhuetas se tocam e o contato é sensual. 
no pensamento: sentimento, desejo, emoção... 
E as luzes? cor e ritmo... nada a haver com a física, quântica é claro! 
Gelo seco, névoa no ar... 
Sonho? Não, é claro, se fosse ela estaria aqui... 
Sonho? Não, Se fosse, é claro, Eu não estaria só!
Guarapuava - PR 10/07/1999 – 23h15min No Magic, só, no meio da multidão, lembrando da Débora, que se tivesse aqui, som e ritmo, silhuetas se tocam (as nossas!), aí sim, meu contato seria sensual!

sábado, 30 de outubro de 2010

Nada


Hoje vim com vontade
de escrever nada












Nada foi o que
eu escrevi...




Curitiba-PR
15/09/1999 – 20h33min
Acrótona Sopas e Pizzas
Pregui...
Na sopa tinha lingui...
Cheguei com intenção de sair daqui sem escrever uma linha sequer.
Quase consegui!!!

(Foto: Auto retrato da Ana Carolina em 19/02/2004

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Missão


Será que pensar dói?

O silêncio no ar indica
pelo menos, ser difícil!

Ir adiante no pensamento
requer persistência,
perseverança, determinação!
Ir além dos limites da mente,
requer doses de talento,
vontade e ação.
Lançar a semente não basta,
fazê-la germinar é preciso.
Permitir que cresça
é trazer ao mundo
verdades e mentiras
é revelar ao vento
segredos e mistérios,
é levar aos atentos
saber e magia
é marcar de forma indelével
a passagem de alguém
que não se contentou com
seu tempo medido em horas
que não esteve aqui em vão
que não se fez anão
e que deixou o mundo
um pouco melhor
do que aquele que encontrou!


Foz do Jordão-PR
23/06/1999 – 15h45min
Usina de Segredo, Auditório do centro de eventos.
Falando, Pedro Bodê de Moraes, Antropólogo em ação...
Plenário em silencia reflete o peso de se pensar e exprimir o pensamento diante do tema “O encontro com o outro” e diante do nosso presidente Ingo Hübert.
Pensar não dói, mas é difícil!

(Foto: Auto retrato da Mariana em 17/12/2009)






sábado, 10 de julho de 2010

Velas e Reflexos(ões)

Curioso, nos dias de hoje,
diante das incertezas econômicas e de mercado,
um fabricante de velas
se instalar em nosso parque industrial...

Intrigante no mundo de hoje
em meio à vasta tecnologia reinante
essa fábrica de velas se tornar
negócio viável e prosperar...

Na busca de respostas,
ser descritivo e falar na matéria,
física e química:
parafina, pavio e fumaça...
teremos pouco a dizer.

Ao vagar nos labirintos da imaginação,
ser lírico e falar na crença, filosofia e beleza,
imagens, sonhos e metáforas...
Limites não encontramos.

“Existem dois fogos, um que devora o outro...
A branca sobe diretamente para o alto e, embaixo, fica a firme e vermelha, sem se desprender da matéria, provendo os meios para a outra arder e brilhar”...

Dois fogos ardendo...
Não se devoram,
mas se complementam,
um não existe sem o outro...

“ Ah! Essas fantasias vão longe demais.
Elas só podem nascer sob a pena de um filósofo perdido em seus devaneios”.

Depois de tudo isso indagamos:
Mas, o que faz a vela
o centro de nossas atenções
nesta noite outono/inverno?
A resposta que encontrei:


A luz...

Essa sim,
à luz de vela, de lâmpada, do fogo...
à luz da lua ou das estrelas, tanto faz...
Essa sim,
capaz de iluminar os sentidos
e guiar poetas, engenheiros, filósofos, químicos, economistas...
Nos caminhos
que o homem
(ser pensante)
deve trilhar.


Foz do Jordão-PR
21/06/1999 – 21h45min
Usina de Segredo – Auditório do Centro de Eventos.
Durante o terceiro Programa de Desenvolvimento Humano.
Filosofando sobre os textos “O passado das velas” e “ A solidão do sonhador de
vela”.
Ao meu lado o ex-ministro Deni Schwartz, Diretor de Relações Institucionais, abriu mão de falar pelo nosso grupo, me dando oportunidade de me
mostrar que não é ser pretensioso querer criar um novo estilo literário, as Prosas em curta metragem.


domingo, 27 de junho de 2010

Do Sguizzo para a Acrótona




Afanei um post card
com a intenção de escrever
e guardar no meu caderno
um pouco da minha imaginação.

A letra passou sem barreira.
Dislexia não tem perdão.
A gramática sentencia
Erro de Português não vai não!

Guardei o post card,
mas aposentá-lo não!
nele hei de guardar
a diferença que me fez
declinar do Sguizzo...
a diferença que me fez
escrever aqui na mesa nove

Inspiração!




Curitiba-PR
14/04/1999 – 21h05min
Acrótona Sopas e Pizzas
Justificando o motivo de não jantar no Sguizzo.
A Acrótona misteriosamente me traz Inspiração.

PS: Na hora de escrever “Inspiração!!!”,
meia jarra abreviou: a cedilha, o til e o “ o”...
Pode?
Assim não dá, tive que remendar!!!
Ainda bem que era rascunho...